As 7 principais tendências da Cibersegurança para 2024
O ano de 2023 deixou em evidência em âmbito mundial a enorme tendência no uso da Inteligência Artificial, cada vez mais inserida tanto no universo corporativo quanto nas nossas vidas pessoais. Aliada a ela, também a expansão do uso da quinta geração (5G) de tecnologia de redes móveis e banda larga está diretamente relacionada com a segurança digital, principalmente porque ela é a maior motivadora para o crescimento de dispositivos conectados à internet (IoT – Internet das Coisas).
Apesar disso, ameaças já bastante conhecidas, como phishing e ransonware, tendem a se manter no topo dos principais tipos de ataques cibernéticos, assim como outras formas de ameaças, incluindo aquelas que vêm do lado de dentro das empresas. Também veremos a necessidade cada vez maior das organizações em treinar seus colaboradores, seja com programas de conscientização, seja com aperfeiçoamento profissional para capacitar novos especialistas em cibersegurança.
Confira em detalhes as principais tendências da Cibersegurança para 2024!
1. Aceleração da adoção de tecnologias emergentes
Em 2023, tivemos o auge do “hype da IA”, embora os LLMs (Large Language Models) já estejam presentes há quase uma década. Apesar do que o senso comum espera, não devemos ter casos de uso inovadores e uma adoção mais ampla tão cedo, provavelmente pela próxima década ou mais. Em vez disso, antecipa-se que a IA generativa terá um impacto significativo na produtividade individual, especialmente nas áreas de criação e comunicação. Em 2024, os casos de aplicação voltados para processos internos e externos, em benefício dos clientes, assumirão um papel de destaque.
Por outro lado, à medida que tecnologias emergentes, como a própria Inteligência Artificial, e outras como a Internet das Coisas (IoT) e a 5G, ganham terreno, também se abre um novo leque de oportunidades para os cibercriminosos. A interconexão e complexidade crescentes desses sistemas e dados tornam a proteção uma tarefa mais desafiadora para as organizações.
Nesse contexto, os cibercriminosos estão explorando ativamente essas novas oportunidades para lançar ataques mais sofisticados e direcionados. Por exemplo, a IoT pode ser utilizada para atacar dispositivos conectados, como câmeras de segurança ou termostatos, enquanto a IA possibilita o desenvolvimento de malware mais avançado capaz de contornar as medidas de segurança tradicionais.
Diante desse cenário, as organizações devem estar preparadas para salvaguardar seus sistemas e dados contra as novas ameaças. Isso implica investir em soluções de segurança cibernética capazes de proteger as tecnologias emergentes e, igualmente importante, educar os funcionários sobre os riscos de segurança associados a essas inovações.
2. Ataques direcionados
Os ataques direcionados, planejados para atingir um alvo específico, estão se tornando cada vez mais frequentes. Essas ações são mais desafiadoras de serem identificadas e neutralizadas em comparação com ataques mais generalizados. Cibercriminosos estão cada vez mais utilizando informações privilegiadas para lançar ataques direcionados, obtendo esses dados de fontes diversas, como redes sociais, vazamentos de dados ou ataques de phishing, que continuam sendo um desafio gigante para as empresas.
O phishing, uma prática comum no cenário de crimes cibernéticos, envolve a tentativa de obtenção de informações sensíveis, como senhas e dados bancários, por meio da simulação de uma entidade legítima. A eficácia para lidar com esse desafio depende da conscientização abrangente dentro da organização, sendo que a implementação de tecnologias de inteligência artificial e a adoção de modelos de Zero Trust desempenham um papel cada vez mais crucial.
Ainda, para resguardar seus ativos mais valiosos, as empresas devem adotar medidas específicas de segurança. Isso implica investir em soluções cibernéticas capazes de detectar e mitigar ataques direcionados, ao mesmo tempo em que promovem a conscientização dos funcionários sobre os riscos associados a essas ameaças. A convergência dessas estratégias é fundamental para fortalecer a postura de segurança da organização diante das constantes ameaças cibernéticas, como o phishing e outros ataques direcionados.
3. Ataques de ransomware
Apesar de já estarem em evidência há anos, em 2024, antecipa-se uma crescente especialização e direcionamento de ataques de ransomware a setores específicos, elevando a magnitude e os danos causados. Para lidar eficazmente com essa evolução, líderes devem estar informados sobre ameaças e cenários de mercado, concentrando-se nos fundamentos, como educação, planejamento preventivo e modelos de defesa robustos, em detrimento das últimas soluções de segurança.
A colaboração com especialistas é crucial para uma postura defensiva mais eficaz. Empresas que buscam a expertise necessária para a prevenção de ransomware estão mais bem posicionadas para enfrentar o futuro do que aquelas que tentam abordar a questão isoladamente.
Os cibercriminosos adotam estratégias avançadas de engenharia social para enganar as vítimas, induzindo-as a abrir arquivos maliciosos ou clicar em links contaminados. Adicionalmente, utilizam técnicas de criptografia mais robustas, dificultando a recuperação dos dados.
Diante desse cenário, a prioridade para as organizações é a implementação de medidas de segurança mais robustas, como o Kaspersky Endpoint Security. O investimento em soluções cibernéticas capazes de detectar e bloquear ataques de ransomware torna-se crucial. Além disso, é imperativo que as empresas promovam a conscientização entre seus colaboradores sobre os riscos associados a essas ameaças, fortalecendo assim sua postura defensiva contra potenciais ataques.
4. Ameaças internas
A ameaça interna, relacionada a funcionários mal-intencionados, representa um desafio significativo na detecção e mitigação de riscos. Identificar e prevenir essa ameaça demanda a implementação de medidas de segurança altamente eficazes por parte das organizações.
A complexidade reside no fato de que, diferentemente de ameaças externas mais visíveis, a ameaça interna pode se manifestar de maneira mais sutil e difícil de ser percebida. Muitas vezes, colaboradores com acesso legítimo aos sistemas da empresa podem abusar dessa confiança, comprometendo a segurança dos dados e recursos internos.
Assim, é imperativo que as empresas adotem estratégias proativas para detectar comportamentos suspeitos, implementando sistemas de monitoramento avançados e ferramentas de análise de comportamento. A criação de políticas de segurança interna, a restrição de acessos desnecessários e a promoção de uma cultura organizacional voltada para a segurança também são medidas cruciais para prevenir e atenuar a ameaça de dentro. Ao investir em treinamentos regulares e conscientização dos colaboradores, as organizações podem fortalecer suas defesas contra esse tipo de ameaça, contribuindo para um ambiente mais seguro e resiliente.
5. Escassez de profissionais
A demanda por profissionais altamente qualificados em segurança cibernética persiste em 2024, destacando uma lacuna significativa e em constante crescimento entre as vagas disponíveis e o talento existente.
De acordo com um relatório da Enterprise Strategy Group, uma empresa americana de inteligência analítica, 54% dos especialistas em segurança cibernética afirmam que o impacto da escassez de habilidades em suas organizações tem se agravado nos últimos anos.
Para enfrentar esse desafio, as empresas estão adotando estratégias como aumentos salariais contínuos para profissionais com a experiência necessária e investimentos substanciais em programas de formação, desenvolvimento e aprimoramento de competências. Essas medidas refletem uma abordagem proativa das empresas na busca por soluções eficazes para superar a carência de profissionais qualificados na área de segurança cibernética.
Uma forma eficiente é também investir no treinamento de funcionários, capacitando-os e certificando-os com as melhores ferramentas de cibersegurança do mercado. A APLEX, por exemplo, é uma das poucas parceiras brasileiras da Kaspersky que é um Centro de Treinamento Autorizado (ATC) da fabricante e já tem inscrições abertas para as próximas turmas. Confira aqui!
6. Crescimento do modelo Zero Trust
O conceito de Zero Trust ganhou notável relevância nos últimos anos, propondo uma abordagem que se baseia na desconfiança de qualquer entidade, interna ou externa à rede. Em outras palavras, cada usuário é tratado como potencial ameaça, independentemente de sua localização.
Embora as políticas de Zero Trust tenham se consolidado como alicerce da segurança cibernética moderna e eficaz, é crucial notar que muitas delas negligenciam a segurança dos sistemas de backup e recuperação de dados. Surpreendentemente, 93% dos ataques de ransomware visam esses repositórios, com uma taxa de sucesso de 75%. Portanto, apesar da adoção generalizada do modelo Zero Trust, é imperativo que as organizações estendam essas práticas ao backup e à recuperação de dados, reduzindo o tempo de inatividade e fortalecendo a resiliência contra o ransomware.
Nesse sentido, em 2024, torna-se fundamental que as empresas adotem o modelo Zero Trust Data Resilience (ZDTR), aplicando recursos práticos, como acesso com privilégios mínimos e imutabilidade. Essas medidas não apenas reforçarão a postura de segurança, mas também se tornarão decisivas para a sobrevivência das organizações diante de potenciais ataques de ransomware.
7. O conceito de Resiliência Cibernética ganha força
Observa-se uma evolução significativa no cenário de cibersegurança, onde ferramentas anteriormente voltadas exclusivamente para proteger, habilitar ou disponibilizar dados estão convergindo em direção a um objetivo comum: a resiliência cibernética. As empresas estão percebendo a importância crucial da integridade dos dados para fortalecer a resiliência do negócio, especialmente à medida que os ataques cibernéticos se tornam mais volumosos e sofisticados.
Nesse contexto, uma tendência emergente indica que recursos avançados, como análises de malware, estão sendo cada vez mais integrados às plataformas de cibersegurança impulsionadas por inteligência artificial (IA) e machine learning (ML). A integração desses recursos visa aprimorar os processos de backup, assegurando que os dados permaneçam íntegros mesmo diante de ameaças virtuais cada vez mais complexas.
Ao unificar essas ferramentas, as organizações buscam criar uma abordagem holística para a resiliência cibernética, reconhecendo que a proteção dos dados é fundamental não apenas para a segurança, mas também para garantir a continuidade operacional diante das crescentes ameaças digitais. Essa convergência de tecnologias representa uma resposta proativa ao ambiente cibernético dinâmico, onde a inovação constante e a integração eficaz se tornam elementos essenciais para enfrentar os desafios emergentes.
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