Cryptoid: É necessário aumentar a segurança nos meios de pagamentos digitais
Por João Carlos Alonso, Diretor Executivo da APLEX
A tendência das compras online apresentou grandes avanços nos últimos anos, e com a transformação digital impulsionada pela pandemia, esses avanços foram ainda mais expressivos. Segundo a 42ª edição do Webshoppers, estudo sobre o e-commerce do País elaborado semestralmente pela Ebit|Nielsen, em parceria com a Elo, o e-commerce brasileiro registrou um aumento de 47% no primeiro semestre de 2020, a maior alta em 20 anos.
A pesquisa ainda aponta que os adeptos do e-commerce no Brasil cresceram 40%, somando 41 milhões no total. Outro dado importante é que a confiança nos meios de pagamentos digitais, levaram 7,3 milhões de brasileiros a comprar online pela primeira vez.
O comportamento do consumidor mudou. O perfil anteriormente de um consumidor desconfiado, transformou-se em um perfil destemido, curioso, e que precisou se reinventar para consumir e se adaptar aos novos modelos de pagamentos.
Comprar por aplicativo, pagar pelo QR Code e usar as carteiras digitais, não é mais um problema. As possibilidades são inúmeras, desde que se tenha em mãos um smartphone ou computador com internet.
Mas estamos enfrentando um problema relacionado à segurança digital, afinal, todo avanço traz suas implicações, e não seria diferente com os meios de pagamentos. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), 54% dos vazamentos de dados de cartão de crédito e débito tiveram origem no Brasil ao longo do segundo trimestre de 2020.
Outra informação importante pode ser encontrada no relatório Spam and Phishing da Kaspersky, ele indica que o Brasil é o quinto país que mais sofreu tentativas de phishing no segundo semestre deste ano.
A pesquisa revela que, 1 em cada 8 brasileiros já sofreu tentativas de ataques.
O phishing é um tipo de ataque online em que um cibercriminoso engana as vítimas para que forneçam informações financeiras e dados pessoais, através de um link ou arquivo muito semelhante ao verdadeiro. A cada dia, esses ataques têm se tornado mais sofisticados, já que os hackers mandam mensagens bastante convincentes, que podem confundir e enganar as pessoas.
Um exemplo muito comum é receber um alerta do banco por e-mail ou serviços de mensagem. Ao clicar no link, você é automaticamente levado para uma página que se parece com a do banco, mas que na verdade, foi uma página criada unicamente para aplicar golpes. O alerta indica que há um problema com a sua conta e pede a confirmação de login e senha. Ao informar seus dados, os hackers conseguirão roubar as suas informações. Outro ponto de atenção, foi que os cibercriminosos se aproveitaram da pandemia para oferecer kits de máscaras e álcool gel, ou isenção da tarifa de energia concedida pelo governo federal.
Para evitar estes transtornos no dia a dia do consumidor e das empresas, é necessário reforçar a segurança cibernética através da proteção de um antivírus que impeça a abertura de links maliciosos, seja no smartphone ou computador. As ferramentas de proteção evitam prejuízos e danos financeiros, além de ser recomendadas para todos os tipos de empresas, desde startups, até as grandes indústrias.
Uma das escolhas de proteção e segurança dos dados pode ser a nuvem, com um pacote completo de tecnologias, protocolos e melhores práticas que protege os ambientes de computação em nuvem, aplicativos em execução na nuvem e dados mantidos na nuvem. Os dados são o novo petróleo, e proteger essas informações não é mais uma opção, é o que irá determinar a saúde financeira de uma pessoa e a longevidade de um negócio.
Fonte: Cryotoid