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Posicionamento da Kaspersky sobre o comunicado da Comissão Federal de Comunicações dos EUA

mar 30, 2022, 15:05 by Equipe de comunicação Aplex

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FCC expande lista de equipamentos e serviços de comunicação que representam uma ameaça à segurança nacional. Entenda o caso! 

No último dia 25 de março, a Comissão Federal de Comunicações (FCC) dos EUA publicou em seu site uma lista de equipamentos e serviços que considera como ameaça à segurança nacional no País.

A FCC incluiu nessa lista, junto de outras duas companhias chinesas, a Kaspersky Lab. Segundo a presidente da Comissão, a ação se refere aos “esforços contínuos da FCC, como parte da abordagem de todo o governo, para fortalecer as redes de comunicações dos Estados Unidos contra ameaças à segurança nacional, incluindo examinar a propriedade estrangeira de empresas de telecomunicações que prestam serviços nos Estados Unidos e revogar a autorização para operar quando necessário”. 

De acordo com o documento publicado pelo órgão americano, em 2017 foi emitida uma Diretiva que exigia que algumas agências federais removessem produtos da marca Kaspersky dos sistemas de informação federais, alegando riscos de segurança nacional. 

Os laboratórios Kaspersky são certificados por instâncias internacionais e são considerados entre os mais seguros do mundo, e produz produtos de segurança cibernética líderes de mercado por diversos anos consecutivos.  

Ao que parece ser uma medida meramente política, não justificando as ações do governo americano, já que a Kaspersky é uma companhia privada que, embora com sede em seu país de origem, a Rússia, possui servidores e infraestruturas em diversos países, incluindo os próprios EUA. Além disso, o laboratório não possui nenhum vínculo com o governo russo, nem com qualquer de suas ações geopolíticas. 

A Kaspersky publicou nota se posicionando sobre o comunicado da FCC, publicado em 25 de março de 2022. Confira na íntegra: 

“A Kaspersky está desapontada com a decisão da Comissão Federal de Comunicações (FCC) de proibir o uso dos subsídios federais para o segmento de telecomunicações em possíveis compras de produtos ou serviços da Kaspersky. Esta decisão não está baseada em qualquer avaliação técnica dos produtos Kaspersky – critério que a empresa defende continuamente – mas foi feita no âmbito político. 

A Kaspersky reafirma que a decisão do governo dos EUA em 2017 de proibir entidades e contratantes federais de usar os produtos da Kaspersky é inconstitucional, baseado em alegações infundadas e sem qualquer evidência pública que comprove a suposta irregularidade da empresa.  

Como não existem evidências para justificar as ações de 2017 e o anúncio do FCC refere-se especificamente à determinação do Departamento de Segurança Doméstica de 2017 para sustentar a recente decisão, a Kaspersky acredita que a extensão da proibição a entidades que recebem os subsídios de telecomunicações da FCC é igualmente infundada e uma reação ao contexto político – em vez de ser realizada uma avaliação da integridade dos produtos e serviços da Kaspersky.  

A Kaspersky reassegura aos parceiros e clientes a qualidade e integridade de seus produtos, e continua à disposição para cooperar com as agências governamentais dos EUA no esclarecimento às preocupações da FCC e de qualquer outra agência reguladora.  

A Kaspersky oferece produtos e serviços líderes de mercado a clientes ao redor do mundo para protegê-los de todos os tipos de ciberameaças e já deixou claro que não tem laços com nenhum governo, incluindo a Rússia. A empresa acredita que a transparência e a implementação contínua de medidas para demonstrar seu compromisso de longo prazo com a integridade e a confiança para com seus clientes são primordiais.” 

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